O Mercado das Pulgas retornou ao largo Edmar Fetter, junto ao Mercado Central, após três meses na praça Coronel Pedro Osório, devido ao calor. O clima era de satisfação dos expositores, que consideraram o espaço provisório como excelente, porém não como o de origem em termos de vendas. De acordo com a coordenadora do evento, Helenira Brasil Dias, no próximo mês o Mercado das Pulgas completa três anos e atualmente conta com a participação de 68 expositores, que disponibilizam ao público objetos antigos, publicações, móveis, quadros, artesanato, plantas e brechó.

A volta do evento ao largo Edmar Fetter garantiu público desde as primeiras horas da manhã. Giovani e Cláudia Carassai, professores, de 48 e 45 anos, respectivamente, são de Porto Alegre e residem em Caxias do Sul, mas têm amigos em Pelotas e toda vez que vêm à cidade visitam a feira. "A gente sempre sai com uma lembrancinha", diz Cláudia. A aposentada Zulma Vieira, 64, conta que não sai muito de casa e não conhecia o Mercado das Pulgas. "Estou adorando. Vi lá do outro lado da rua e atravessei para ver o que era. Fiquei encantada", disse.

Para o expositor Júlio Petrechel, o Mercado das Pulgas está associado ao Mercado Central de Pelotas, seu lugar de origem e onde vende mais. "Já criou essa identidade", frisa. O evento foi transferido para a praça Coronel pedro Osório a pedido dos próprios expositores, que enfrentavam muito sol e calor no largo Edmar Fetter durante os meses de temperaturas mais altas, observa Helenira.

Segundo Jaqueline Cunha, que expõe seus produtos desde o início do Mercado das Pulgas, até mesmo os comerciantes do Mercado Central vieram saudar os da feira, que de alguma forma tornam o movimento maior também para o interior do Mercado Central, pois o público confere as partes externa e interna. "É um prazer voltar. Na praça estava bom, mas aqui (largo Edmar Fetter) é o nosso local", acentua. O clima de festa entre expositores e consumidores durou todo o dia, sendo concluída com sucesso a "volta para casa".